Um protocolo de intervenção individual com base na terapia da estimulação cognitiva (EC) de média e longa duração, pode melhorar a funcionalidade cognitiva e reduzir a sintomatologia depressiva na população com algum prejuízo cognitivo (idosos com quadros iniciais de demência, Comprometimento cognitivo leve, Comprometimento cognitivo em pacientes pós AVC, Doença de Parkinson, Traumatismo Craniano, Esclerose múltipla, entre outras). 

Assistimos a um envelhecimento da população sem precedentes. Um dos novos desafios na área da saúde mental decorrentes do envelhecimento é a perturbação neurocognitiva (PNC), um dos problemas mais comuns em pessoas com 65 ou mais anos (Organização Mundial da Saúde [OMS], 2017a) Concretamente, as revisões sistemáticas sobre a eficácia da estimulação cognitiva individualizada,  após a intervenção, encontraram um benefício significativo, de forma consistente, na função cognitiva e que se manteve nos 3 meses seguintes, estando estes efeitos acima de qualquer efeito de medicação anticolinérgica. Observaram também benefícios significativos na qualidade de vida e no bem-estar, na comunicação pessoal e na interação social. Os estudos também comprovam associada a melhorias significativas na cognição, consistindo na apresentação e repetição de informação temporal e espacial ao longo do dia ou em sessões regulares de atividades relacionadas com a orientação.

 Considerando a existência da reserva cognitiva e plasticidade neuronal em pessoas idosas, existem evidências que sugerem que a estimulação cognitiva produz benefícios cognitivos em pessoas com Comprometimento cognitivo leve, impedindo ou atrasando a progressão dos sintomas.. Quanto mais cedo se iniciarem estas intervenções maior será a probabilidade de se manterem as funções cognitivas, diminuindo o impacto ao nível dos custos económicos associados à demência e na qualidade de vida das pessoas diagnosticadas e respetivas famílias.

Na Continuare, temos uma equipe de Neuropsicólogas com vasta experiência com pacientes com algum prejuízo cognitivo e que após uma avaliação inicial organizará todo protocolo de treinamento cognitivo personalizado, e também de orientação e suporte familiar para adaptação e entendimento do quadro. 

As sessões de estimulação/treinamento cognitivo poderão ser realizadas na Continuare ou em domicílio, a depender da preferência da família e limitações motoras de cada paciente. A frequência das sessões e o tempo de duração também serão determinados pela neuropsicológa junto ao Neurologista assistente que já acompanha o quadro.